5 desafios de pipetagem comuns em laboratórios
Este post é um oferecimento de Eppendorf Brasil
Pipetar parece ser algo muito simples. Porém, algumas dicas podem te ajudar a obter resultados consistentes e reproduzíveis.
Confira a seguir alguns desafios em relação à pipetagem e dicas para solucioná-los.
1. Escolha da pipeta certa
Os dois principais tipos de pipetas têm como princípio o deslocamento positivo ou o deslocamento de ar.
No deslocamento de ar, ao pressionar o botão, o pistão move-se e expele o mesmo volume de ar que foi selecionado pelo operador. Após imergir a ponteira no líquido, solta-se o botão, o pistão sobe e a mesma quantidade de líquido é aspirada.
No deslocamento positivo, o pistão entra dentro da ponteira. Quando ele é movido para cima, aspira todo o líquido para a ponteira. Para dispensar esse líquido, toda vez que o botão é pressionado, o pistão desce de acordo com o volume determinado pelo operador.
Além disso, existem as pipetas monocanal e as multicanais, que possuem várias saídas para a dispensação simultânea do líquido em tubos, placas e gel de agarose.
Para escolher a pipeta certa é necessário ter conhecimento do tipo de líquido que será trabalhado, como uma solução aquosa, um líquido viscoso ou volátil.
2. Precisão e exatidão
Alguns fatores físicos como altitude, temperatura, viscosidade e densidade do líquido influenciam diretamente na precisão da pipetagem.
Para líquidos que espumam, voláteis e viscosos, a pipetagem reversa pode ser uma alternativa.
Outra solução é usar pipetas de deslocamento positivo. Elas são mais precisas, pois não dependem do deslocamento de ar, que pode ser afetado pela temperatura e pressão.
Como exemplos de pipetas de deslocamento positivo podemos citar a Eppendorf Multipette® M4 e Multipette® E3/E3x.
3. Tempo
Quando se tem grande volume de amostras/líquidos para pipetar, a atividade pode tomar bastante tempo da sua rotina.
Imagine ter que pipetar uma placa de 96 poços, usando uma pipeta monocanal, num experimento com várias etapas e reagentes, além das lavagens.
Uma das melhores soluções é usar as pipetas multicanais, já que permitem a pipetagem simultânea dos líquidos, e que também ajudam a economizar tempo.
Mas não para por aí. Imagine que o recipiente onde o líquido está e o recipiente para onde ele será transferido possuem dimensões diferentes (Ex.: de tubos para placas).
Atualmente, há no mercado as pipetas multicanais com espaçamento ajustável que resolvem esse problema. Um ótimo exemplo dessa categoria são as Pipetas Move It® Eppendorf.
Para microplacas, tubos e gel de agarose, o espaçamento da ponteira pode ser selecionado livremente entre 4.5 e 33 mm dependendo do modelo.
4. Ergonomia e fadiga
No laboratório de pesquisa em que trabalhava no Canadá, eu tinha que fazer vários experimentos que demandavam muita pipetagem, como a extração de DNA plasmidial (mini, midi e maxiprep) e sua purificação.
No final do dia estava exausto, com braços e costas doendo.
Para evitar esses problemas, é importante usar equipamentos ergonômicos e que preservem nossa saúde.
Um exemplo de solução é o Eppendorf PhysioCare Concept®, presente nas pipetas ultraleves Eppendorf Research® plus.
5. Segurança e contaminação
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Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.