Bastões, ou bastonetes, de Auer são inclusões citoplasmáticas cristalinas formadas por grânulos azurófilos (lisossomos fundidos).
Receberam esse nome por causa do médico e pesquisador John Auer. Porém, foram reconhecidos primeiramente por Thomas McCrae.
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Baseado na sua microscopia eletrônica, em 1977, concluiu-se que a formação do bastão de Auer é causado por defeitos na formação, agregação e concentração de grânulos de peroxidase nos blastos leucêmicos.
São encontrados principalmente na Leucemia Promielocítica, também chamada de LMA-M3 pela classificação FAB.
Mas também são encontrados em outros subtipos de LMA, como a LMA-M1, -M2, e M4.
Isso sugere uma assincronia de maturação, em que a maturação do núcleo ocorreu mas os grânulos no citoplasma são similares de células mieloides imaturas.
Leucemia Mieloide Aguda
A presença de bastões de Auer é patognomônica de diferenciação mieloide dos blastos leucêmicos.São encontrados principalmente na Leucemia Promielocítica, também chamada de LMA-M3 pela classificação FAB.
Mas também são encontrados em outros subtipos de LMA, como a LMA-M1, -M2, e M4.
Faggot cells
Em casos de Leucemia Promielocítica hipergranular é possível encontrar promielócitos com inúmeros bastões de Auer, sendo chamados de Faggots cells.Além dos blastos
Apesar de ser muito raro, é possível encontrar bastões de Auer em células diferenciadas, como neutrófilos segmentados e mielócitos.
Lâmina de mielograma, corada com May-Grunwald-Giemsa. Fonte: ver referência abaixo.
Isso sugere uma assincronia de maturação, em que a maturação do núcleo ocorreu mas os grânulos no citoplasma são similares de células mieloides imaturas.