Biópsia líquida: uma nova ferramenta em oncologia
Por Brunno Câmara - terça-feira, junho 04, 2019
Na área de oncologia, os métodos tradicionais para obtenção de amostras, como as biópsias, têm importantes limitações.
Frente a essas limitações, nos últimos anos, o campo de pesquisa oncológica tem focado em subprodutos do câncer que circulam no sangue.
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Células cancerígenas apoptóticas ou necróticas liberam fragmentos de DNA livres de células circulantes, chamados de DNA tumoral circulante (ctDNA) e também exossomas (EXOs), que são estruturas subcelulares encapsuladas por membrana que possuem proteínas e ácidos nucleicos liberados pelas células tumorais.
Além disso, o tumor primário e sítios metastáticos são capazes de esfoliar células vitais que, uma vez na circulação sanguínea, são células tumorais circulantes (CTCs).
O isolamento desses componentes derivados dos tumores a partir do sangue periférico e sua análise genômica e proteômica representa uma nova ferramenta diagnóstica que vem sendo chamada de BIÓPSIA LÍQUIDA.
As limitações iniciais devido à escassez de ácido nucleico e também a dificuldade em distinguir entre ácidos nucleicos normais e anormais foram superadas pela sensibilidade aumentada das técnicas de next-generation sequencing (NGS), que agora detectam mais precisamente aberrações genéticas e epigenéticas.
A biópsia líquida oferece uma alta especificidade, permitindo a coleta de dados robustos e reprodutíveis de uma maneira simples usando amostras de sangue periférico.
Atualmente, ela não é um teste de rotina na prática clínica, mas suas aplicações potenciais vêm crescendo rapidamente: triagem e diagnóstico de câncer, estadiamento e prognóstico, seleção da terapia, monitoramento do tratamento oncológico e quantificação de doença residual mínima.
Palmirotta, R. et al. Liquid biopsy of cancer: a multimodal diagnostic tool in clinical oncology. Ther Adv Med Oncol, 2018, Vol. 10: 1 –24. DOI: 10.1177/1758835918794630
Além disso, o tumor primário e sítios metastáticos são capazes de esfoliar células vitais que, uma vez na circulação sanguínea, são células tumorais circulantes (CTCs).
O isolamento desses componentes derivados dos tumores a partir do sangue periférico e sua análise genômica e proteômica representa uma nova ferramenta diagnóstica que vem sendo chamada de BIÓPSIA LÍQUIDA.
As limitações iniciais devido à escassez de ácido nucleico e também a dificuldade em distinguir entre ácidos nucleicos normais e anormais foram superadas pela sensibilidade aumentada das técnicas de next-generation sequencing (NGS), que agora detectam mais precisamente aberrações genéticas e epigenéticas.
A biópsia líquida oferece uma alta especificidade, permitindo a coleta de dados robustos e reprodutíveis de uma maneira simples usando amostras de sangue periférico.
Atualmente, ela não é um teste de rotina na prática clínica, mas suas aplicações potenciais vêm crescendo rapidamente: triagem e diagnóstico de câncer, estadiamento e prognóstico, seleção da terapia, monitoramento do tratamento oncológico e quantificação de doença residual mínima.
Palmirotta, R. et al. Liquid biopsy of cancer: a multimodal diagnostic tool in clinical oncology. Ther Adv Med Oncol, 2018, Vol. 10: 1 –24. DOI: 10.1177/1758835918794630