Estudantes de biomedicina criam projeto para inclusão social de deficientes auditivos no ensino superior e mercado de trabalho
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A ideia surgiu como uma proposta da disciplina de Ética e Bioética ministrada pela professora Larissa Alvarim, tendo sua temática desenvolvida pelo MEC (Ministério da Educação).
O grupo é formado por 5 estudantes de Biomedicina do Complexo Educacional FMU: Breno Henrique, Aline Negromonte, Elen Marland, Priscila Hamamoto e Monalisa Bispo.
O tema abordado pelo Projeto Ouça-nos é voltado para a Inclusão social de Deficientes Auditivos no ensino superior e no mercado de trabalho. A finalidade desse projeto é conscientizar o máximo de pessoas possível sobre a vida e a rotina de pessoas com quaisquer grau de deficiência auditiva nos meios universitários e de trabalho, de forma à expor as dificuldades e as barreiras por estas superadas diariamente para que consigam realizar todos os seus sonhos e objetivos, numa luta direta com preconceito, falta de acessibilidade e de informação de parte da população.
Ainda que o governo e instituições públicas, privadas e não governamentais se preocupem em dar auxílio e informação para as pessoas afetadas por essa deficiência, a qual o CENSO de 2010 revelou corresponder a 5,8% da população brasileira, a necessidade na melhoria de infraestruturas para receber essas pessoas ainda se faz presente no nosso cotidiano, ainda que seja nas coisas mais simples, como atender a um telefonema, ou precisar pedir uma informação quando não se é deficiente auditivo oralista.
Os estudantes pretendem levar informação e conhecimento para toda a comunidade, fazendo assim com que a necessidade dos deficientes auditivos saia do silêncio, e que estes sejam ouvidos, sejam pelas suas vozes, ou pelas suas mãos que possuem a habilidade de se comunicar.
“Aproveitamos ainda para agradecer ao Leo Negromonte, portador de deficiência auditiva desde que nasceu, organizador de projetos sobre o tema, usuário do Implante Coclear, e graduando do curso de Publicidade e Propagando pela UNIP”, afirmam os estudantes.
Sobre o nome do projeto: “Ouça-nos” vem com a proposta de quebrar a barreira de que todo surdo é mudo. Esta visão é completamente incorreta, visto que a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) também é um idioma, desta forma, nenhum deficiente aditivo é mudo, pois as formas de comunicações são diversas independentemente da capacidade de oralizar ou não do indivíduo.