Cientistas conseguem capturar pela primeira vez o processo de apoptose. Confira o vídeo!
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Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste.
Pesquisadores da La Trobe Institute of Molecular Science, Austrália, descobriram que algumas moléculas fundamentais para a defesa do corpo e sistema imune são ejetadas de dentro das células em apoptose, e longas protusões semelhantes a um colar de pérolas são formadas e distribuídas por todo o corpo.
A captura foi feita através de microscopia por time-lapse, em que eventos rápidos são capturados por centenas de fotografias a cada segundo e então um sequência é formada em alta velocidade.
Até agora, cientistas acreditavam que o processo de apoptose acontecia aleatoriamente. Porém, o vídeo em time-lapse, mostrou que a morte celular é um processo altamente controlado. O link para o artigo na íntegra, que foi publicado no periódico Nature Communications, está no final desse post.
Quando uma célula começa a morrer, forma protuberâncias que são empurradas para fora e, quando a célula “explode”, longas protusões semelhantes a um colar de pérolas são formadas, que então se separam em vesículas individuais.
Confira o vídeo de monócitos sofrendo apoptose
Células ao redor podem facilmente fagocitar essas vesículas. Os pesquisadores acham que dentro delas existem moléculas que podem sinalizar uma situação de perigo, alertando os outros leucócitos para uma possível invasão, por exemplo.
Esse pode ser um dos mecanismos pelos quais vírus se espalham pelo corpo. Contudo, mais estudos serão desenvolvidos para saber as implicações da formação dessas protusões no processo de apoptose.
Atkin-Smith, G. K. et al. A novel mechanism of generating extracellular vesicles during apoptosis via a beads-on-a-string membrane structure. Nat. Commun. 6:7439 (2015).