Medicina diagnóstica é responsável por 70% das decisões clínicas
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A medicina diagnóstica engloba os laboratórios de patologia clínica/medicina laboratorial, laboratórios de anatomia patológica, clínicas de imagem (radiografia, TC, RM etc.), centros e indústria de diagnóstico. Médicos patologistas, bioquímicos, biomédicos e técnicos são os principais profissionais dessa área.
Apesar de o mercado estar relativamente saturado de profissionais, a patologia clínica (análises clínicas) tem impacto direto nas decisões clínicas, não só no diagnóstico, mas também na prevenção, prognóstico e acompanhamento terapêutico dos pacientes.
Com o envelhecimento da população brasileira e aumento das doenças crônicas, a tendência da medicina laboratorial é de participação ainda maior no setor de saúde, com exames direcionados à prevenção de doenças, apoiada na medicina baseada em evidências.
Devemos dar atenção especial aos exames moleculares, que num futuro próximo, poderão dominar a patologia clínica devido à medicina personalizada, onde cada paciente é tratado de acordo com suas características genéticas, com preços mais acessíveis.
O desenvolvimento de novas metodologias e a automatização ajudaram a aumentar o uso dos exames complementares na decisão médica, como é o caso da turbidimetria, nefelometria e quimioluminescência, em que os resultados são mais confiáveis, sensíveis e específicos do que metodologias mais antigas.
Diante disso podemos concluir que, sim, a patologia clínica é muito importante aos profissionais médicos, e não deve ser subestimada.
CAMPANA, Gustavo Aguiar; OPLUSTIL, Carmen Paz e FARO, Lorena Brito de. Tendências em medicina laboratorial. J. Bras. Patol. Med. Lab. 2011, vol.47, n.4, pp. 399-408.