Tratamento com manganês pode impedir infecções graves pela bactéria E. coli
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Em um recente estudo, camundongos expostos à doses letais de shiga toxina, um composto produzido por E. coli e outras bactérias, não sofreram nenhum dos efeitos nocivos da toxina se eles tivessem sido tratados com manganês, sugerindo que o elemento pode prevenir os graves efeitos dessas infecções.
A shiga toxina pode causar desde infecções intestinais a insuficiência renal. As fontes mais comuns da toxina são as bactérias S. dysenteriae e o Grupo Shigatoxigênico de Escherichia coli, que inclui as cepas O157:H7, O104:H4, e outras E. coli enterohemorrágicas (EHEC).
Embora o estudo tenha sido feito em camundongos, os pesquisadores disseram que o manganês pode ser efetivo no tratamento das infecções envolvidas com a shiga toxina em humanos, que afeta mais de 150 milhões de pessoas a cada ano, principalmente nos países subdesenvolvidos.
Pesquisas anteriores mostraram que a shiga toxina causa estragos nas células por que ela encontrou uma maneira de evitar ser degradada pelas lixeiras das células, os lisossomos. Entretanto, no novo estudo, os pesquisadores descobriram que o manganês neutraliza o mecanismo, fazendo com que a toxina seja degradada pelos lisossomos. Esse tratamento poderia ser utilizado juntamente com a antibioticoterapia.
Nos experimentos com culturas celulares in vitro, o tratamento com manganês resultou no aumento de quase 4 mil vezes na quantidade de toxina Shiga necessária para induzir a morte celular.