Imagenologia parte II - Tomografia Computadorizada
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Imagem: Toshiba
A Tomografia Computadorizada (TC) baseia-se em Raios-X. O aparelho consiste em uma fonte de raios-X que é acionada ao mesmo tempo em que realiza um movimento circular ao redor do paciente, emitindo um feixe de raio-X em forma de leque.
No lado oposto a essa fonte, está localizada uma série de detectores que transformam a radiação em um sinal elétrico que é convertido em imagem digital. Dessa forma, as imagens correspondem à secções (“fatias”) da parte do corpo de paciente que está sendo analisada. A intensidade (brilho) reflete a absorção dos raios-X e pode ser medida em uma escala (unidades Hounsfield).
Recentemente, com a evolução tecnológica, é possível adquirir imagens rapidamente através da técnica de varredura espiral ou helicoidal. Essa inovação permite realizar o exame em aproximadamente três minutos, dependendo da parte do corpo.
Tomografia Computadorizada Multislice
A Tomografia Computadorizada Multislice representa uma grande evolução em relação a Tomografia Computadorizada convencional. Seu grande diferencial consiste na aquisição de imagens com espessuras submilimétricas no plano axial e a reconstrução dessa imagens nos outros planos: sargital, coronal ou 3D.
Três tipos de TC, (A) convencional; (B) helicoidal e (C) helicoidal multislice.
Componentes do Tomógrafo
Gantry (portal)
É o maior componente de um sistema tomográfico e o que mais impressiona. Pelo seu tamanho e imponência. Contém o tubo de RX com ânodo giratório refrigerado a óleo ou água, filamento que pode ser simples ou duplo (dual); filtros e colimadores, sistema de aquisição de dados, motores e sistemas mecânicos que permitem angulação e posicionamento (laser).
Os detectores são dispostos em oposição ao tubo ou como nos tomógrafos mais modernos, em toda a circunferência do portal, podendo ser móveis ou estáticos. Junto aos detectores encontram-se placas e circuitos eletrônicos responsáveis pela transdução da informação sobre a quantidade absorção do feixe de RX pelo corpo do paciente, em sinal eletrônico analógico. A seguir essa informação e digitalizada e será transmitida ao computador que fará os cálculos matemáticos necessários para a formação da imagem.
Cabeçote
O cabeçote de um tomógrafo é idêntico ao de um equipamento de raios X convencional: ampola com ânodo giratório, copo catódico, refrigeração, filtragem, etc.
Mesa de exames
É o local onde o paciente fica posicionado e possui as seguintes características:
- Constituída de material radiotransparente;
- Suporta 200/300kg;
- Não enverga (alta resistência);
- Importante fator principalmente em TC Multislice;
- Possui acessórios (suportes do crânio, dispositivos de contenção do paciente, suportes de soro e outros).
Mesa de comando
É o local de onde envia-se as informações para o sistema, onde se encontram armazenados os protocolos para a aquisição das imagens e, ainda, o local utilizado para o tratamento e documentação das imagens adquirias.
Sugestão de leitura: Apostila: Tomografia Computadorizada
Referências
• Edson Amaro Júnior a e Hélio Yamashita. Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(Supl I):2-3.
• Ricardo Pereira. Apostila: Tomografia Computadorizada.